Morte de Camilla Abreu completa um ano e família faz protesto

A família espera a expulsão do capitão Allison da Polícia Militar


Alisson Wattsson e Camila Abreu: assassino e vítima

Alisson Wattsson e Camila Abreu: assassino e vítima Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira, dia 26 de outubro, a morte da estudante Camilla Abreu, 21 anos, completa um ano e familiares e amigos realizam um protesto na frente do Tribunal de Justiça do Piauí para pedir agilidade ne expulsão do capitão da Polícia Militar Allison Wattson da Silva Nascimento da corporação, ele é o réu confesso do crime que chocou todo o Estado.  

“E hoje completa-se um ano da prematura partida da minha prima Camilla Abreu. Um ano de espera por justiça, um ano de lutas e de muita saudade. Infelizmente, até agora nenhuma punição para o assassino. O mesmo ainda faz parte do "seleto" grupo de militares do Piauí. Nem a perda efetiva da "farda" ocorreu. Uma vergonha para a justiça do nosso estado!!!  
Mas seguimos firmes na fé, pois o autor da justiça (Deus) nunca desampara os bons . Ele age na hora certa!  Tudo é experiência e tudo que passamos, serviu e serve para nosso crescimento fraterno e espiritual. Com a União da família e apoio de todos os amigos venceremos esta luta em memória da Camilla!, postou Mariana Sousa, prima de Camilla Abreu. 

O caso 

Camilla Abreu saiu de casa do dia 26 de outubro do ano passado e foi vista pela última vez com o namorado, capitão Alisson Wattson, em um bar. O namorado passou a ser o principal suspeito do sumiço de Camilla e após investigações da Delegacia de Homicídios, foi constado que o PM atirou na cabeça da jovem e jogou o corpo em um matagal na zona rural de Teresina. 

No dia 31 de outubro, o policial foi preso e indicou a localização do corpo. Ele está preso desde o dia 31 de outubro no presídio militar e em novembro virou réu após a denúncia do Ministério Público.  

A Polícia Militar e o governador já deram pareceres favoráveis à expulsão dos quadros da corporação e aguarda agora uma decisão do Tribunal de Justiça. 

Fonte: Redação Piauí Hoje

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