Economia

Artesanato produzido em penitenciária é comercializado em Oeiras

O trabalho através do artesanato é uma das ferramentas de ressocialização ofertadas no sistema prisional do Piauí

Domingo - 26/05/2019 às 10:05



Foto: Ascom Sejus Artesanato
Artesanato

A produção artesanal dos reeducandos da Penitenciária Regional de Oeiras vem ganhando destaque na primeira capital. As peças estão expostas e sendo comercializadas em um stand da 7ª edição da Expoeiras, feira agropecuária que movimenta o município e toda região até domingo(26). 

O trabalho através do artesanato é uma das ferramentas de ressocialização ofertadas no sistema prisional do Piauí. Aproximadamente 20 reeducandos de Oeiras produzem objetos utilizados no cotidiano do piauiense. Cestas, toalhas de mesa, porta-retratos, porta-joias, chapéus e outros utensílios são produzidos na unidade penal.

O secretário de Justiça, Carlos Edilson, observou com entusiasmo o acontecimento. "Essa oportunidade de comercialização dos produtos ao grande público é muito importante para os reeducandos e suas famílias. Certamente, será um grande passo para o alcance da ressocialização", frisou o gestor.

Para a assistente social da penitenciária, Francilândia Sousa, a atividade tem sido enxergada com bons olhos pelos detentos e seus familiares. "A gente vê a mudança e a motivação nos reeducandos com esse trabalho. Isso nos deixa muito feliz, pois são humanos, falhos como nós, e que estão querendo a transformação de vida", relatou Francilândia. 

O gerente da Penitenciária Regional de Oeiras, Isaú Moura, acredita no potencial e talento dos reeducandos nessa etapa do processo de ressocialização. "Nosso objetivo é que a sociedade oeirense veja que o preso também está ocupando seu tempo com a fabricação de peças artesanais. Faremos nosso trabalho para que essa produção aumente e os reeducandos possam ajudar nos sustentos de suas famílias", comentou o gerente da unidade. 

Além da ocupação do tempo e aprendizado, os produtos são comercializados na unidade penal, possibilitando uma renda aos familiares dos reeducandos. 

Fonte: Ascom Sejus

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