Polícia

Apreensão de sobrinho da psicóloga foi determinada pela Justiça

A juíza Maria Luíza Freitas assinou o mandado de apreensão do acusado

Sexta - 30/06/2017 às 18:06



Foto: Assis Fernandes/O DIA-PI Juíza Maria Luíza de Moura Mello e Freitas
Juíza Maria Luíza de Moura Mello e Freitas

A Polícia Civil marcou somente para a segunda-feira (3) uma entrevista coletiva com a imprensa para esclarecer os detalhes das investigações e do inquérito que culminaram na apreensão do adolescente, de 16 anos, acusado de matar por estrangulamento a psicóloga e empresária Joaquina Maria Pereira de Barros, na noite de sábado (25), na residência onde a vítima morava com a filha de 11 anos, no bairro Macaúba, zona sul de Teresina.

O mandado de apreensão foi assinado pelo juíza da 1ª Vara da Infância e da Juventude de Teresina, Maria Luiza de Moura Mello e Freitas, que não vai se manifestar sobre o caso agora. O mesmo acontece com a Polícia Civil. O argumento é que o acusado tem 16 anos e todos os direitos e garantias estabelecidos no Estatuto da Criança e do Adolescentes terão que ser observados.

De acordo com o coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Costa, o Baretta, o acusado de assassinato, que é sobrinho da vítima, pulou o muro da residência por volta das 23h50 de sábado. Os fatos que sucederam a entrada do rapaz na casa não foram revelados. Baretta disse apenas que a psicóloga foi morta por asfixia e em seguida recebido uma facada no pescoço. 

A Polícia Civil não adiantou nada de novo aos jornalistas, que lotaram à Delegacia de Homicídio, no Morada Nova, na zona Sul de Teresina, após a divulgação da prisão do acusado.

Até segunda-feira, muitas perguntas vão continuam sem resposta:  como o adolescente entrou na casa? Ele invadiu ou teve o acesso permitido por alguém, já que não havia sinais de arrombamento nas portas ou janelas? Com que objetivo ele foi até lá? Houve violência, inclusive sexual, contra a vítima antes dela ser assassinada? Qual a motivação do crime, já que o sobrinho de Joaquina inclusive tinha sido abrigado pela tia? Houve participação de mais alguém na cena do crime? 

Já se sabe que o sobrinho da psicóloga levou vários objetos da casa, para simular que o local tinha sido invadido e que a tia tinha sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). Porém, os objetos foram abandonados pelo acusado ainda nas ruas do bairro Macaúba, segundo a polícia. 


Joaquina Maria Pereira Vieira de BarrosA psicóloga e empresária Joaquina Maria Pereira de Barros foi estrangulada 

Fonte: Da Redação

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