Anistia Internacional relata o caso do garoto Eduardo

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Imagens querem associar Eduardo a bandidagem. Deputado protesto

Imagens querem associar Eduardo a bandidagem. Deputado protesto Foto: reprodução

 A Anistia Internacional, movimento global com mais de 7 milhões de apoiadores, citou o caso do menino Eduardo no relatório intitulado "Você matou meu filho!", onde foram citados os homicídios cometidos pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. A vítima era filho da da piauiense, Terezinha Maria de Jesus, e foi morto por uma bala perdida na porta da casa, no Morro do Alemão no dia 2 de abril.

A Anistia realiza ações e campanhas para que os direitos humanos internacionalmente reconhecidos sejam respeitados e protegidos. Está presente em mais de 150 países. Todos os dias, alguém, em algum lugar do mundo, recebe apoio da Anistia Internacional.

Este relatório se baseia em uma série de casos de homicídios praticados por policiais militares nos anos de 2014 e 2015 na cidade do Rio de Janeiro, em particular na favela de Acari. A Anistia Internacional realizou entrevistas com vítimas e familiares, testemunhas, defensores de direitos humanos, representantes de organizações da sociedade civil, especialistas em segurança pública e autoridades locais, e coletou detalhes sobre as cenas dos crimes, registros de ocorrência, atestados de óbito, relatos de especialistas e inquéritos policiais.

Através deste material, a Anistia Internacional verificou a existência de fortes indícios de execuções extrajudiciais e um padrão de uso desnecessário e desproporcional da força pela Polícia Militar.

Na página da instituição no Facebook foi relatado o caso do garoto Eduardo com o seguinte relato: Eduardo tinha 10 anos quando foi assassinado com um tiro de fuzil por policiais militares na porta de casa, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Não havia troca de tiros. Os policiais quiseram retirar o corpo do local do crime, familiares e moradores protestaram, garantindo que o caso fosse investigado. A mobilização social é essencial para garantir o fim da impunidade nos casos de homicídios decorrentes de intervenção policial.

Fonte: agencias

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