Alunos das oficinas realizadas no Teatro Municipal João Paulo II e grupos residentes sobem ao palco para mostrar o trabalho realizado pelo Centro de Criação do Dirceu - CCD durante o último semestre. Em mais uma edição, a Mostra CCD traz até o público, como o espaço do TMJP2 vem sendo utilizado para discussões, interações e intercâmbio de idéias e experiências. A programação, que incluirá 25 espetáculos, segue até domingo, 29, sempre às 20h. O público, ávido por entender como se cria um espetáculo, não mais se satisfaz em apenas sentar e assistir ao produto finalizado. Aos poucos, nasce a pergunta: como um artista cria? A resposta pode ser conferida a partir de quarta-feira, 18, no Teatro Municipal João Paulo II, quando acontece a Mostra do Centro de Criação do Dirceu e alunos de oficinas do local e grupos residentes apresentam o que vem sido trabalhado dentro das dependências do teatro no último semestre. O grande destaque este ano serão as peças criadas pelos próprios alunos, independente dos professores. De acordo com Marcelo Evelin, idealizador do CCD e diretor-geral do TMJP2, a idéia sempre foi multiplicar o que é produzido, não só do Núcleo de Criação do Dirceu para os alunos da comunidade, mas também dos alunos para o público, familiares, amigos e vizinhos. "Quem estuda dança ou teatro espera esse momento de mostrar, e isso reforça esse compromisso com o artista, o aluno e a comunidade", apontou Marcelo. Mantido com apoio da Prefeitura de Teresina/FCMC, o CCD tem como sede o Teatro Municipal João Paulo II e funciona como plataforma para a realização das mais variadas oficinas, formação de intérpretes/criadores e ponte entre os bastidores e o público. Ainda segundo Marcelo, a parte mais importante da Mostra é a participação maciça dos alunos que integram o corpo de oficinas do teatro. "O evento tem um caráter de querer mostrar, querer tomar o risco e acho isso fundamental", disse. Para Marcelo, a Mostra é um momento importante para o trabalho realizado nas dependências do TMJP2 por se tratar de uma mistura do que se faz, fez ou estar se buscando fazer. "Às vezes é possível ver um contorno das idéias artísticas que circulam ali; dá para ver o contágio de um para o outro entre os artistas e o que vem sendo gerado", afirmou o diretor, completando ainda que a mostra é também uma maneira de iniciar discussões, mostrar para o público que não conhece e principalmente desmistificar a idéia de que o artista precisa ficar trancado por anos para obter uma formação. "A Mostra do CCD apresenta um estágio da evolução, um processo, sem preocupação de mostrar nada totalmente pronto, um resultado final. Não acredito em resultados finais", finalizou Marcelo. Todas as apresentações são gratuitas e abertas à comunidade.
Fonte: Assessoria
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