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Alunos de arqueologia trabalham no Projeto de Integração do São Franci

Piauí Hoje

Domingo - 25/10/2009 às 03:10



Alunos do curso de Arqueologia e Preservação Patrimonial do campus da UNIVASF de São Raimundo Nonato participaram em estagio no Projeto de Integração do Rio São Francisco (Transposição).Cerca de 30 alunos das disciplinas de Métodos e Técnicas Arqueológicas II e III estagiaram durante oito dias no projeto. Os alunos realizavam identificações e salvamento de bens arqueológicos.O aluno Luan Ribeiro que participou dos oito dias no projeto fala que trabalhar na "transposição" é um trabalho de campo que o aluno ganha bastante experiência quanto para o futuro profissional e para a formação acadêmica.O Presidente Luis Inácio Lula da Silva sobrevoou de Helicóptero a área do sítio em que os alunos estavam realizando identificação.Sobre o Projeto de Integração do Rio São FranciscoA transposição do rio São Francisco se refere ao polêmico e antigo projeto de transposição de parte das águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional". O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional - MI. Orçado atualmente em R$ 4,5 bilhões, que prevê a construção de dois canais que totalizam 700 quilômetros de extensão. Tal projeto, teoricamente, irrigará a Região Nordeste do Brasil|região nordeste e Clima semi-árido|semi-árida do Brasil. A polêmica criada por esse projeto tem como base o fato de ser uma obra cara e que abrange somente 5% do território e 0,3% da população do semi-árido brasileiro e também que se a transposição for concretizada afetará intensamente o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco. Há também o argumento de que essa transposição só vai ajudar os grandes latifundiários nordestinos pois grande parte do projeto passa por grandes fazendas e os problemas nordestinos não serão solucionados.O principal argumento da polêmica dá-se sobretudo pela destinação do uso da água: os críticos do projeto alegam que a água será retirada de regiões onde a demanda por água para uso humano e dessendentação animal é maior que a demanda na região de destino e que a finalidade última da transposição é disponibilizar água para a agroindústria e a carcinicultura.

Fonte: Agências

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