Aluna de 15 anos tenta matar professora à bala

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 Uma aluna da escola estadual Belém Câmara, que fica na Cidade da Esperança, zona Oeste de Natal, atirou no próprio pé durante aula na tarde de sexta-feira (16). A jovem foi imobilizada por um guarda municipal quando ameaçava uma professora. O disparo acontecei no momento da imobilização. A professora não teve ferimentos e a adolescente foi levada ao pronto-socorro Clóvis Sarinho, onde recebeu atendimento.

O motivo para o incidente teria sido uma discussão entre as duas ontem (15). Durante aula de matemática da turma do 7º ano, a professora chamou à atenção a aluna de 15 anos devido às faltas recentes da estudante e pelo fato de que ela, mesmo na escola, não assistia às aulas. A jovem não gostou da forma como foi cobrada e as duas discutiram. A professora disse que a estudante só voltaria assistir aulas se fosse à escola acompanhada por um responsável.

Com um revólver calibre 38 escondido na cintura, a estudante de 15 anos foi até a sala do 7º ano onde ocorria aula de matemática, ministrada pela professora. Ela apontou a arma e disse: "Vou matar você agora!", contou a professora. Assustada com a ameaça da estudante, a professora de matemática conseguiu deixar a sala e fugiu por um corredor, sendo perseguida pela adolescente. No caminho, a professora encontrou um militar da reserva que trabalha na guarda da escola. Quando a adolescente apontou a arma para a professora e ia efetuar o disparo, o guarda conseguiu segurar o braço dela, e o tiro acertou o pé da própria estudante. Ela tentou fugir, mas o guarda conseguiu novamente imobilizá-la.

A professora, depois de recuperada do susto, foi levada à delegacia de Plantão da Zona Sul, onde relatou o crime. A estudante ferida está sendo aguardada na mesma delegacia onde prestará depoimento.

Histórico

De acordo com informações de funcionários da escola, o comportamento da adolescente era considerado tranquilo até recentemente, quando ela começou a andar com novos amigos e a faltar aulas. Porém, nunca havia demonstrado agressividade. Segundo servidores, a atitude chocou todos os funcionários da Belém Câmara.

O diretor da escola, Jaílson Amorim, disse que o fato foi lamentável, mas algo isolado e que não atrapalhará o cotidiano da escola. Participando de reunião com funcionários, ele garantiu que as aulas prosseguirão normalmente e que o incidente não vai impedir que os alunos continuem recebendo o conteúdo programado.

Fonte: Tribuna do Norte

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