Foto: Paulo Pincel
presidente do PP no Piauí, deputado estadual Júlio Arcoverde
Muito criticada pela oposição ao longo da última legislatura, a convocação dos suplentes pelo governador Wellington Dias (PT) esquentou o debate na Assembleia Legislativa. Na atual legislatura, o número de convocados em plenário chegou a 15 suplentes. Os deputados eleitos e reeleitos já estão em campanha pela cadeira do presidente Themístocles Filho (MDB). E a eleição da Mesa pode influenciar nessas convocações.
“É 100% de chance de B. Sá assumir uma cadeira na Assembleia. Digo isso porque o governador vai ter que organizar sua equipe e pelo menos quatro, cinco ou seis suplentes deverão ser chamados. O B. Sá é o primeiro da coligação. Essa é a tendência”, aposta o presidente do Progressistas no Piauí, deputado estadual reeleito Júlio Arcoverde.
O presidente nacional do Progressistas, senador Ciro Nogueira, pensa o contrário. Reeleito e nome forte na disputa ao Governo do Estado em 2022, Ciro Nogueira inclusive já se manifestou favorável à redução do tamanho da máquina administrativa, com a diminuição do número de secretarias, coordenadorias e outros órgãos do governo. O assunto será tratado com o governador Wellington Dias após o segundo turno.
Wellington Dias não se manifesta sobre essas duas polêmicas, de olho no que acontece em Brasília, onde o candidato do PT aparece mais de 15 pontos atrás do adversário na corrida pelo Palácio do Planalto.
Mesa
Dias tem um outro abacaxi, além da eleição de Fernando Haddad, para descascar: a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Informações que circularam durante a campanha do primeiro turno, a presidência do Legislativo estadual teria sido negociada com Themístocles Filho para convence-lo a desistir do cargo de vice-governador na chapa encabeçada por Wellington. Themístocles acabou eleito e elegeu o filho, advogado Marco Aurélio Sampaio, deputado federal.
Fonte: Paulo Pincel
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