Águas do Brasil não tem R$ 1,7 bilhões para investir no Piauí

Líder da oposição diz que empresa teve ativos apreendidos pela Justiça


Solenidade marcou o início da gestão da Águas de Teresina

Solenidade marcou o início da gestão da Águas de Teresina Foto: CCom

O deputado Robert Rios (PDT) disse que a Aegea Saneamento não tem R$ 1,7 bilhão para investir em abastecimento de água e na melhoria da rede de esgotos de Teresina como está prometendo fazer após assumir a subconcessão dos serviços da Companhia de Águas do Piauí (Agespisa).

Ele afirmou que isso ocorre porque a empresa teve todos os seus ativos apreendidos pela Justiça. Robert Rios afirmou que a licitação da Agespisa “foi toda viciada” o que levou o Tribunal de Contas do Estado a contestá-la e que “a cada negociata envolvendo a questão aumenta a corrupção”.

De acordo com o parlamentar pedetista, a Aegea vai tirar da própria Agespisa os recursos que utilizará para fazer investimentos na Capital, já que o faturamento mensal da empresa chegará a R$ 700 milhões.O deputado Dr. Pessoa (PSD), em aparte, disse que não votou a favor da subconcessão dos serviços da Agespisa e que acredita que a Aegea não cumprirá os compromissos previstos no contrato que assinou com o Governo do Estado. O deputado Henrique Rebelo (PT) disse que nunca foi a favor da negociação envolvendo a Agespisa. 

Ele assinalou que a sua maior preocupação é de que as taxas pagas pelos consumidores sejam reajustadas e de continuidade do problema da falta de água em alguns bairros de Teresina.Robert Rios declarou que não é contra privatizações, mas que “sou contra a malandragem como essa que está ocorrendo em relação à Agespisa”, Ele criticou ainda o fato de alguns órgãos do Governo realizarem obras fora de sua competência, como o caso do DER-PI (Departamento Estadual de Estradas de Rodagens) e da Coordenadoria Estadual da Juventude que estão construindo calçamento em ruas das cidades do interior.

Fonte: Alepi

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