A Comarca de São João do Piauí está, há muito tempo, esquecida pelo Judiciário Estadual, normalmente faltam representantes da Defensoria e do Ministério Público, situação atual, e o volume de processo é muito alto para somente um juiz movimentar. De acordo com as informações do Tribunal de Justiça do Piauí, a Comarca de São João é a 4ª em todo o estado em movimentação processual possuindo uma média de 1.700 processos ajuizados a cada ano, quase 140 a cada mês. O Fórum Vaz da Costa atende também os municípios de Nova Santa Rita, Pedro Laurentino, João Costa, Campo Alegre do Fidalgo, Capitão Gervásio Oliveira e Lagoa do Barro. Os advogados estão vendo seus trabalhos prejudicados, pois devido as deficiências seus processos demoram serem despachados e assim seus clientes terminam despertando a impaciência dos seus clientes. “Mesmo com todo o empenho do juiz titular e de todos os servidores do judiciário sanjoanense é impossível atualizar os despachos e assim nossos clientes ficam nos cobrando agilidade e isso nos prejudica.” Nos relatou um dos advogados que está planejando o manifesto que pretendem usarem fachas, cartazes e até camisetas com frases de impacto.
O problema no judiciário municipal é algo que atinge toda a sociedade de todas as cidades que dependem dos seus trabalhos. A principal reivindicação dos advogados é a indicação de um juiz para o Juizado Especial Cível Criminal, que já há mais de 10 anos teve seu prédio inaugurado e nunca funcionou.
São João do Piauí é uma das comarcas mais antigas do interior do Estado, com mais de 44 anos e não consegue a atenção merecida, a Câmara Municipal, recentemente, entregou títulos de cidadão sanjoanense há três desembargadores: Hilo de Almeida Sousa, Erivan José da Silva e Fernando Carvalho Mendes, sendo que o desembargador Francisco Paes Landim Filho é sanjoanense de nascimento.
Fonte: portalsanjoanense