Foto: Jane de Araújo/Agência Senado
Plenário do Senado Federal
Depois da presença da presidente Dilma Rousseff no Plenário do Senado, quando relembrou sua biografia, defendeu seu mandato e negou que tenha cometido crime de responsabilidade, numa sessão que durou mais de 14 horas para esta terça-feira (30), estão previstos os debates, podendo a acusação e a defesa fazer uso da palavra por uma hora e meia cada.
Ontem, a presidente afastada respondeu às perguntas de 48 parlamentares e dos advogados de acusação e de defesa, foi encerrada a fase de instrução.
Durante o debate de hoje, estão incluídos eventuais apartes consentidos pelos oradores. Se houver mais de um inscrito para defesa ou acusação, o tempo será dividido de forma que não ultrapasse o período previsto. Ainda poderá haver réplica e tréplica de uma hora para cada parte.
Depois do debate, serão chamados os senadores inscritos, um a um, para discursarem sobre o objeto da acusação, por até 10 minutos improrrogáveis. Já havia 56 inscrições na noite desta terça. Após os discursos, o presidente do processo de impeachment, ministro Ricardo Lewandowski, deve apresentar um relatório resumido dos fundamentos da acusação e da defesa.
Na sequência, ocorrerá a votação. Na fase de encaminhamento, serão admitidos, no máximo, dois oradores favoráveis e dois contrários, os quais poderão fazer uso da palavra por até cinco minutos, sendo facultada eventual partilha do tempo com outro senador. A votação será aberta, nominal, e pelo registro eletrônico. A presidente Dilma será afastada de forma definitiva se a acusação receber pelo menos dois terços dos votos dos senadores, o que representa no mínimo 54 votos favoráveis ao impeachment.
Fonte: Agência Senado
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