Foto: Paulo Pincel
Olavo Rebelo com Flora Izabel no plenário da Assembleia Legislativa
Depois de uma terça-feira (30) de sessão plenária das mais longas das últimas décadas na Assembleia Legislativa do Piauí, quando mais de dez oradores se revezando na tribuna da Assembleia Legislativa para debater o [não] atendimento das mulheres com câncer de mama nos hospitais públicos, a superquarta-feira (31) também promete ser bastante movimentada.
Os debates começam bem cedo, às 9h, na sala de reunião na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde uma audiência vai debater a Lei de Diretrizes Orçamentárias 2018.
O presidente da Comissão de Fiscalização e Controle, Finanças e Tributação, deputado Severo Eulálio (PMDB), avaliou como importante a participação da sociedade na discussão do orçamento destinado a setores essenciais como saúde, educação, segurança, infraestrutura, mobilidade e outros
Foram convidados para a audiência dos secretários de Estado da Fazenda, Rafael Fonteles; do Planejamento, Antonio Neto; e da Administração e Previdência, Franzé Silva; além do procurador-geral de Justiça Cleandro Moura, do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Erivan Lopes; do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Olavo Rebelo; além de representes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura, Universidade Estadual do Piauí, Sindicatos dos Médicos e de outras categorias.
Logo em seguida, às 11h, no Plenário, durante o Grande Expediente da sessão, os deputados vão ouvir o presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Piauí S/A, Emanuel Bonfim Veloso Filho, que já teve o nome aprovado pelo Conselho Deliberativo da Agespisa. Formado em Administração pela Universidade Estadual do Piauí, Emanuel Veloso tem MBA em Marketing. É funcionário de carreira com mais de 30 anos de trabalho na Caixa Econômica Federal.
Veloso assume a Agespisa em meio a uma batalha judicial. A licitação de R$1,7 biulhão para a subconcessão dos serviços de saneamento básico - abastecimento de água e esgotamento sanitário - da zona urbana de Teresina foi parar no Supremo Tribunal Federal, depois que o Tribunal de Contas do Estado entrou na discussão.
O TCE-PI foi provocado por uma Medida Cautelar impetrada pelo grupo Saneamento Ambiental Águas do Brasil, onde a empresa denuncia irregularidade na análise técnica das propostas. A licitação foi vencida pela empresa Aegea Saneamento e Participações S/A [mesmo tendo apresentado uma proposta R$ 21 milhões a menos que a Águas do Brasil]. O contrato, apesar de judicializado, foi assinado pelo governo.
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Paulo Pincel
Paulo Barros é formado em
Comunicação Social-Jornalismo/UFPI;
com Especialização em Marketing e Jornalismo Político/Instituto Camilo Filho