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A relação entre a insônia e a ansiedade, e como controlar os sintomas

Como controlar os sintomas da insônia e da ansiedade?

Wagner Santos

Quinta - 04/05/2023 às 09:22



Foto: Imagem: Freepik.com A relação entre a insônia e a ansiedade, e como controlar os sintomas
A relação entre a insônia e a ansiedade, e como controlar os sintomas

A insônia e a ansiedade são dois problemas que afetam a qualidade de vida de muitas pessoas.

Portanto, a insônia é um distúrbio do sono que se caracteriza pela dificuldade de adormecer ou de permanecer dormindo durante toda a noite.

A ansiedade é um estado emocional de nervosismo, medo ou preocupação excessiva, que pode interferir nas atividades diárias.

Ambas as condições podem estar relacionadas, pois uma pode desencadear ou agravar a outra.

A relação entre a insônia e a ansiedade

A insônia e a ansiedade podem ter causas comuns, como o estresse, as mudanças de rotina, os problemas pessoais ou profissionais, os transtornos psiquiátricos, as condições médicas ou o uso de certas substâncias. Além disso, elas podem se influenciar mutuamente, criando um ciclo vicioso.

Por um lado, a ansiedade pode dificultar o relaxamento necessário para adormecer ou manter o sono. A pessoa ansiosa pode ficar com a mente agitada, pensando em situações negativas ou preocupantes, ou sentir sintomas físicos como palpitações, tremores, falta de ar ou suor frio. Esses fatores podem impedir que o sono seja profundo e reparador.

Por outro lado, a insônia pode aumentar os níveis de ansiedade ao longo do dia. A pessoa que dorme mal pode se sentir cansada, sonolenta, irritada, desanimada ou com dificuldade de concentração e memória. Esses sintomas podem prejudicar o desempenho nas tarefas cotidianas, gerando mais estresse e frustração. Além disso, a falta de sono pode alterar o equilíbrio hormonal e neurotransmissor do organismo, favorecendo o surgimento ou a piora da ansiedade.

Como controlar os sintomas da insônia e da ansiedade

Para controlar os sintomas da insônia e da ansiedade, é importante buscar ajuda profissional para identificar e tratar as possíveis causas desses problemas.

Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos prescritos por um médico especialista.

No entanto, existem também algumas medidas que podem ser adotadas no dia a dia para melhorar a qualidade do sono e reduzir a ansiedade. Veja algumas delas:

  • Estabelecer uma rotina regular de sono: ir para a cama e acordar sempre nos mesmos horários, evitando cochilos durante o dia.

  • Criar um ambiente propício para o sono: escuro, silencioso, confortável e com temperatura adequada.

  • Evitar o uso de eletrônicos antes de dormir: celulares, computadores, televisão e outros aparelhos podem emitir luzes e sons que estimulam o cérebro e atrapalham o sono.

  • Evitar o consumo de substâncias estimulantes: cafeína, nicotina, álcool e outras drogas podem interferir na qualidade e na quantidade do sono.

  • Praticar atividades físicas regularmente: exercitar-se durante o dia pode ajudar a liberar endorfinas, que são hormônios que promovem o bem-estar e o relaxamento.

  • Adotar técnicas de relaxamento: respiração profunda, meditação, ioga, massagem e outras práticas podem aliviar a tensão muscular e mental causada pela ansiedade.

  • Buscar apoio emocional: conversar com amigos, familiares ou profissionais sobre os sentimentos e as dificuldades pode ajudar a diminuir a carga emocional e a encontrar soluções para os problemas.

  • Cultivar hábitos saudáveis: alimentar-se bem, beber água suficiente, evitar o tabagismo e cuidar da saúde física e mental são atitudes que podem contribuir para um melhor equilíbrio do organismo.

  • Até mesmo recorrer a uso de suplementos a base de melatonina para conseguirem regular e ter um sono de rei, que você pode encontrar no portal Brainplus.

Tipos de insônia e ansiedade

Existem diferentes tipos de insônia e ansiedade, que podem ter causas e características específicas. Conhecer os tipos mais comuns pode ajudar a identificar o problema e buscar o tratamento adequado. Veja a seguir:

Tipos de insônia

A insônia pode ser classificada de acordo com a duração e o momento em que ocorre a dificuldade para dormir. Assim, temos:

  • Insônia transitória: é aquela que dura até três noites seguidas e costuma estar relacionada a fatores de estresse temporários, como mudanças de ambiente, viagens ou problemas pessoais.

  • Insônia aguda: também chamada de insônia de curto prazo, é aquela que persiste por várias semanas e pode ser causada por estresse crônico, problemas emocionais, doenças físicas ou uso de substâncias.

  • Insônia crônica: é aquela que dura mais de três meses e pode ter origem em fatores genéticos, psicológicos ou comportamentais. Nesse caso, a insônia pode se tornar um problema em si mesmo, independentemente da causa inicial.

  • Insônia de conciliação: é a dificuldade de adormecer quando se vai para a cama, geralmente associada à ansiedade, à hiperatividade mental ou ao uso de estimulantes.

  • Insônia de manutenção: é a dificuldade de permanecer dormindo durante a noite, com despertares frequentes ou prolongados. Pode estar relacionada a problemas respiratórios, dor crônica, depressão ou alterações hormonais.

  • Insônia tardia: é o despertar precoce antes do horário desejado, sem conseguir voltar a dormir. Pode estar relacionada a fatores biológicos, como o envelhecimento, ou psicológicos, como o estresse ou a ansiedade antecipatória.

Tipos de ansiedade

A ansiedade também pode se manifestar de diferentes formas, dependendo da intensidade, da frequência e do objeto que a desencadeia. Assim, temos:

  • Ansiedade normal: é aquela que surge em situações que exigem adaptação ou enfrentamento, como uma prova, uma entrevista ou uma cirurgia. É uma reação natural e adaptativa do organismo, que prepara a pessoa para lidar com o desafio.

  • Ansiedade patológica: é aquela que se torna excessiva, desproporcional ou irracional em relação à situação que a provoca. É uma reação disfuncional e prejudicial do organismo, que interfere na capacidade da pessoa de resolver o problema.

  • Transtorno de ansiedade generalizada: é caracterizado por uma ansiedade persistente e excessiva em relação a vários aspectos da vida cotidiana, como trabalho, família, saúde ou dinheiro. A pessoa se sente constantemente preocupada e nervosa sem motivo aparente.

  • Transtorno do pânico: é caracterizado por crises súbitas e intensas de ansiedade, acompanhadas de sintomas físicos como palpitações, falta de ar, tremores e sudorese. A pessoa tem medo de perder o controle, enlouquecer ou morrer durante as crises.

  • Fobia: é caracterizado por um medo irracional e específico de algum objeto ou situação que não representa um perigo real. A pessoa evita ou enfrenta com grande sofrimento o estímulo fóbico, que pode ser um animal, um lugar fechado, uma altura ou uma injeção.

  • Transtorno obsessivo-compulsivo: é caracterizado por pensamentos intrusivos e indesejados (obsessões) que geram ansiedade e comportamentos repetitivos e ritualísticos (compulsões) que visam aliviar essa ansiedade. A pessoa reconhece que suas obsessões e compulsões são irracionais, mas não consegue controlá-las.

  • Transtorno de estresse pós-traumático: é caracterizado por uma ansiedade persistente após algum evento traumático.

Conclusão

A insônia e a ansiedade são problemas que podem afetar negativamente a saúde física e mental das pessoas. Elas podem estar relacionadas entre si, formando um ciclo vicioso que dificulta a recuperação.

Por isso, é importante buscar ajuda profissional para identificar as causas e os tipos de insônia e ansiedade que afetam cada pessoa, e assim escolher o tratamento mais adequado. Com essas dicas, é possível ter uma vida mais tranquila e equilibrada.


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Wagner santo é CEO da www.revistademarketing.com.br

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